Top Listas – Sexta-Feira 13 (O Capitulo Final?)

Eis a conclusão da lista, com os tops de linha da série em minha opinião (lógico, de quem mais seria se eu escrevi o post?)

5 – Sexta-Feira 13 (1980)

\"Pamela

Aquele que é a mamãe

Diretor: Sean S. Cunningham

Aqui começa tudo. Pamela Vorhees quer vingança, pois um casal de monitores deixou seu menininho se afogar no lago enquanto faziam sexo, e inicia a matança no acampamento Crystal Lake. Isso no final dos anos 50. Uns 20 e poucos anos depois, o novo proprietário do acampamento decide reabri-lo com um novo grupo de monitores (um jovem Kevin Bacon, um ator mais apropriado para o elenco de algum Massacre da Serra Elétrica, está entre eles). Nem bem começam a reforma e a mãe perturbada entra em ação novamente.

\"Kevin

Embora Halloween tenha sido lançado dois anos antes, foi o populacho de Sexta- Feira 13 que começou a grande febre dos slashers, com seus assassinos matando jovens tontos a torto e direito em acampamentos e afins. Esse primeiro na verdade tenta copiar Psicose mesmo, até com uma jovem que parece ser a protagonista morrendo nos primeiros minutos.

\"Sexta-feira

Cunningham até se esforça para criar um clima mas está longe de ser um Carpenter. No mais, umas cenas de mortes bem feitas (com direito a copiar Banho de Sangue do Mario Bava) e a competente maquiagem de Tom Savini. O mais brochante é que não tem Jason aqui e sobra uma velhota perseguindo a protagonista nos 20 minutos finais de fita.

4 – Jason X ( 2001)

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Aquele que ele vai literalmente pro espaço

Diretor: James Isaac

Muita gente não gosta desse aqui, mas muita gente gosta também. Vou confessar que curto quando Jason vira chacota. Pensando aqui, seus filmes sérios são bem pouco memoráveis para mim. Raras exceções são a parte 4 e a parte 2.

Jason Voorhees é capturado e aprisionado em um centro de pesquisas. Os caras pretendem agora estudar o fator de cura do lendário matador. Jason, claro, se liberta, matando os soldados e o David Cronenberg (que fez uma ponta aqui por que é mentor e chapa do diretor). A doutora Rowan atrai Vorhees para uma cápsula criogênica. Antes de conseguir congelá-lo, ela é esfaqueada por ele e também termina virando picolé por causa do gás criogênico que tomou a sala lacrada.

No longínquo ano de 2455, estudantes encontram Jason e a doutora, ainda congelados, durante um trabalho de campo e os levam para a sua espaçonave. O planeta Terra agora é desabitado e os humanos moram em um novo planeta, chamado criativamente de Terra 2. Eles acordam a cientista, enquanto Jason é dado como morto. Não por muito tempo, claro.

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Jason X é divertido a beça. O diretor Isaac e o roteirista Todd Farmer entenderam direitinho o personagem e ignoram os filmes anteriores. Temos as informações básicas sobre Jason e pronto. O bastante para a trama avançar. Jason X se assume como paródia com grandes momentos como aquele em que um soldado é atravessado pelo facão e diz pro Jason que ele vai ter que fazer melhor que isso para matá-lo. Jason faz e ele completa que assim está melhor. Impagável.

E a coisa só vai melhorando com uma androide Kay-Em 14 transformada em máquina de combate que praticamente aniquila Jason. Ele acaba então revivido por uma estação médica com defeitos e é transformado em um poderoso ciborgue. É a cereja no bolo. Mais pra frente ainda temos uma simulação virtual de Crystal Lake criada para distrair Jason, com direito a duas gatinhas se oferecendo para o psicopata. Lindo.

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Longe de ser uma comédia involuntária, os envolvidos em Jason X sabiam o que estavam fazendo e parabéns por perceberem que esse pastiche de Michael Myers e Leatherface funciona bem melhor como paródia mesmo. A sexta parte já tinha mostrado isso e as demais não quiseram seguir.

3 – Sexta-Feira 13 Parte 4: O Capítulo Final ( 1984)

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Aquele que ele é morto pelo Bocão

Diretor: Joseph Zito

O que torna a parte 4 memorável é o garoto Tommy Jarvis, aqui interpretado por Corey Feldman (o Bocão de Os Goonies e figurinha carimbada em vários outros filmes dos anos 80 exibidos na Sessão da Tarde). Fora que é surpreendente perceber que pretendiam mesmo liquidar com o Jason de uma vez por todas. Claro que o sucesso na bilheteria e o fracasso da quinta parte, com um imitador do maníaco, não deixaram.

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Depois que Jason massacra mais um bando de adolescentes que faziam uma festinha ali por perto (incluindo a namorada do American Ninja e o pai do Marty McFly) é Tommy Jarvis, um guri em forma de capeta, que trucida o psicopata com vários golpes de seu próprio facão numa cena até bem crível. Este Capítulo- hehehe- Final tem o final mais tenso e dramático de toda a cinessérie, com Tommy transtornado abraçando a irmã.

Certamente o maior momento na carreira do diretor Zito, que tem no currículo os petardos Braddock – O Super Comando e Invasão USA estrelados por Chuck Norris. Ele esteve cotado para dirigir também o primeiro American Ninja e um filme do Homem-Aranha pela Cannon (in ou felizmente esse ultimo nunca virou realidade)

2 – Sexta-Feira 13 Parte 2 ( 1981)

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Aquele que ele é o homem do saco

Diretor: Steve Miner

Finalmente Jason faz sua estreia. Mostrando que aprendeu direitinho com sua mamãezinha, ele começa a tocar o terror no acampamento Crystal Lake. Essa parte 2 tem elementos bem diferentes em relação aos filmes que viriam depois. Jason ainda não usa a famosa máscara de hóquei, mas uma de pano que eu até acho que o deixa mais sinistro. Ele também não anda lentamente e nem usa um macacão parecido com o do outro famoso psicopata da outra franquia. E nem mata quase todo mundo que aparece no filme!

Quando ele perde a máscara no final do filme, vemos que é um caipira com barba e cabelos longos, praticamente um Urtigão freak. Na parte 3, que começa no dia seguinte e é dirigida pelo próprio Miner, Jason já é calvo e troncudo. Que plástica.

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Mas essa sequência é melhor que a primeira parte. Tem um clima de suspense superior, as mortes estão mais ou menos inspiradas (novamente tem uma copiada de Banho de Sangue) e um clímax nervoso (embora um pouco confuso no desfecho).

1 – Sexta-Feira 13 Parte 6: Jason Vive ( 1986)

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Aquele que ele se torna um zumbi indestrutível

Diretor: Tom McLoughlin

Não é exagero dizer que Jason Vive que colocou o personagem no imaginário da cultura pop. Foi nesse que perceberam que não dava para levar o assassino mascarado mais a sério e o transformaram em uma paródia de si mesmo. Bem bacana por sinal. As intenções já ficam claras com os créditos na abertura no melhor estilo 007.

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Jason Vive ignora solenemente a parte 5. Temos um jovem Tommy Jarvis (agora vivido por Thom Mathews, do genial A Volta dos Mortos-Vivos), que foge do hospício com um amigo para verificar se Jason está mesmo morto (anos se passaram e nenhuma noticia nova sobre o psicopata mas tudo bem que os caras são pirados). No cemitério, enfurecido, ele enfia um pedaço da grade do local no corpinho de Jason (que foi feito em picadinho no final da parte 4 mas tudo bem), que é atingido por um raio e volta finalmente como o zumbi indestrutível que gostamos.

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Jason Vive tem sacadas geniais e algumas das melhores mortes da série, sempre com um pé no horror e outro no cômico. Uma pena que depois voltaram a levar as coisas a sério demais nas partes seguintes até chegarmos em Jason X e Freddy Vs Jason e a galhofa voltar com toda a força.

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