Com alguns dias de atraso falo agora do super show que o Garbage fez no Circo Voador na Lapa – Rio de Janeiro nesse domingo, dia 11 de dezembro, eu, Marc e Dri fomos conferir. Ou seja, o CPR esteve presente!
A banda, que só havia estado em São Paulo há quatro anos atrás, dessa vez veio até as terras cariocas, com ingressos esgotados. A turnê é de divulgação do mais recente álbum “Strange Little Birds”, lançado no último mês de junho.
Tocar no Circo se deve ao fato da banda ter escolhido, para essa turnê, se apresentar em espaços menores, mais próximos do público, lembrando os primórdios. E, cara, que ideia excelente. Cada minuto do show se percebia o quanto estavam a vontade junto do publico e retribuíam toda aquela vibração passada, além, lógico, de mostrarem a competência de sempre.
Sem atrasos, primeiro subiu ao palco a banda de abertura, os paulistas do BBGG. Uma bela surpresa, eu não conhecia e vou dizer que curti bastante o som. Formada por Ale Labelle na voz e guitarra, Dani Buarque também voz e guitarra, Joan Bedin no baixo e Mairena na bateria, eles abriram muito bem os trabalhos. Descobri depois que Shirley Manson já havia elogiado a banda em 2014, inclusive conversando com uma das integrantes pelo Facebook, ela voltou a elogiá-los nesse domingo e como disse uma fã que estava perto de mim no show “Aaah que fofa que ela é\”. Ainda farei um Antena Ligada sobre o BBGG aqui no blog. Podem me cobrar [atualização: o post já está aqui]
O Garbage também entrou sem atrasos. Shirley Manson, deusa, rainha nos vocais, Duke Erikson e Steve Marker nas guitarra e teclados, além de um baixista de apoio e um baterista substituindo o lendário Butch Vig, que infelizmente teve de se afastar da turnê devido a uma crise de sinusite.
Shirley Manson com seus 50 anos continua com uma hipnotizante presença de palco, aliás está cada vez melhor. Continua uma excelente vocalista, comprovando que é uma das figuras mais importante e interessante da cena ainda hoje, super segura mesmo quando errou uma letra e dando bronca quando teve problemas com o equipamento. Também foi certeira nos discursos e na interação com o público.
A temperatura do show já começa lá em cima com ‘Supervixen’, do primeiro álbum, para em seguida já trazer do meu favorito “Version 2.0” (embora eu goste de absolutamente todos, mas esse é especial) o hit ‘I Think I’m Paranoid’, depois veio ‘Stupid Girl’, grande sucesso.
Todos os álbuns foram representados, como já havíamos apontado aqui na playlist que estava sendo anunciada como a provável sequência do show. Só no decorrer apareceram as primeiras do novo disco, ‘Blackout’ e ‘Magnetized’. Outro destaque foi ‘Sex is not the enemy’, que foi introduzida com um belo discurso de Shirley pelo empoderamento LGBT.
O show como um todo foi cantado em coro pela massa, mas momentos especiais foram ‘Special’,‘#1 Crush’ com Shirley em performance mais que sensual, ‘Why Do You Love Me’, ‘Shut You Mouth’, ‘VOW’. E finalmente o primeiro grande sucesso ‘Only Happy When It Rains’ para depois vir a sensacional ‘Push It’, do “Version 2.0”. No bis tivemos ‘Queer’, ‘Empty’ single do novo disco e ‘Cherry Lips (Go Baby Go)’ do “Beautiful garbage“, fechando com chave de ouro e a galera cantando em sintonia.
Aliás, tenho que falar do público também, que como um todo se portou como verdadeiros fãs apaixonados, cantando junto, respondendo e sem aquelas idiotices de quem quer aparecer, que as vezes a gente ver, como jogar cerveja ou outras coisas no palco. Foi perfeita a sintonia da banda e do público que lá estava.
Fiquem com alguns momentos que foram postado no Youtube, lógico que de forma amadora, não reclame.