\”Pussy Control\” no Rio de Janeiro
25 anos após se apresentar no Hollywood Rock, (que também teve Nirvana e Alice In Chains), o L7 retornou ao Brasil para shows no Rio e em São Paulo. E, nós do CPR, fomos conferir a apresentação no Circo Voador, que aconteceu no sábado (01/12).
Mais politizada da cenário grunge dos anos 90 (junto com o Pearl Jam), a banda sempre promoveu o empoderamento feminino em suas músicas, muito antes do termo em si passar a ser usado largamente. Em tempos de Trump (e Bonoliro por aqui), dá pra dizer que Donita Sparks (voz e guitarra), Suzi Gardner (voz e guitarra), Jennifer Finch (baixo e voz) e Demetra Plakas (bateria) escolheram um momento oportuno para retornar.
Desde 1999 sem lançar álbuns e totalmente parada desde 2002, a L7 retomou as atividades em 2014 e agora em 2018 lançou dois singles: I Came Back To Bitch e Dispatch From Mar-A-Lago
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[youtube https://www.youtube.com/watch?v=Wx0ixWJRa8E]
Em entrevista ao UOL, Donita contou que a banda está preparando um novo álbum e que \”será um disco pesado, pegajoso, com letras diretas, políticas, mas também divertidas. Na real, será como sempre foram nossos discos.\” (ainda bem).
Mas, vamos falar do show.
Duas bandas, que eu desconhecia e são bem bacanas, fizeram a abertura do show: Lâmmia e Indiscipline. Formada por Carmen Cunha no vocal, Luiz Gustavo no baixo, e pelos ex-Matanza Dony Escobar, na guitarra, e Jonas Caffaro, na bateria, o Lâmmia tocou por cerca de 30 minutos, com um público ainda chegando. Sem muito papo, a banda mostrou um pouco do seu som pesado. Destaque para os vocais potentes de Carmen.
Em seguida foi a vez do power trio formado por Alice (baixo e vocal), Maria Cals (guitarra) e Ale De La Vega (bateria). Em apresentação vigorosa, o Indiscipline manteve o peso no palco, com um som que me remeteu ao Black Sabbath e agradou bastante ao público (eu, inclusive). A banda tem um álbum lançado, Sanguinea, de 2017, que compôs a maior parte do setlist. Destaque ainda para o cover de Ave Lúcifer dos Mutantes e para a presença de palco das integrantes.
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Enfim, chegou a vez do L7 e o tempo parada não diminuiu em nada a potência da banda. As californianas fizeram um show divertido e enérgico, como já se esperava, daqueles que você não para de pular nem um minuto. Aliás, muito legal sentir como elas também se divertem muito tocando e interagindo com o público.
Obviamente, não faltaram os clássicos da banda, como Pretend we\’re Dead, Andres, Monster, Everglade, One More Thing e Fast and Frightening, mas também teve as duas canções novas, que já citei. Confira um pouquinho do show:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=Ca3q_o4W8eg]
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=6TOfmCPwY_I]
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=mm5w6OZcDSU]
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=ue8DfhRoByU]
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=zctZ8ILF-Ic]
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=LCjFEyb0teE]
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=pW_F5E-TQSs]
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=RqrF8n_tPi4]
Espero que não levem mais 25 anos para retornar 🙂
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Mais @l7theband yaaaaaaeeeeeeh #l7 #rock #circovoador
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Desculpem os pipocos, mas estava do lado das caixas de som (parcialmente surda até agora)
