Review – Blasphemous 2 (2023)

Blasphemous 2 complementa a jornada do primeiro título com evolução de gameplay

Blasphemous 2 

Data de Lançamento: 24 de agosto de 2023

Desenvolvedor: The Game Kitchen, The Game Kitchen S.L.












Plataforma:  Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Xbox Series X e Series S, Microsoft Windows











Sinopse:

O Penitent One desperta e o Blasphemous 2 junta-se mais uma vez a ele numa luta interminável contra The Miracle. 

Cotação: 

*Guestpost de Ludovico Luka (do site Gamohol)


Como um grande fã do gênero Metroidvania, acompanhei o lançamento de Blasphemous 2 e não poderia deixar de trazer um texto sobre o jogo. Além de ver o quão esse jogo tem repercutido em diversas transmissões pela Twitch, em meio a dias recheados de outros grandes lançamentos, esse jogo também tem se destacado pela base fiel de fãs que mantém.

Também comentando sobre a experiência de jogo em si, é inevitável falar do primeiro título da série: o primeiro Blasphemous, do estúdio espanhol (e iniciante, na época) The Game Kitchen e distribuído pela Team17 já impressionava no lançamento pela pixel art belíssima, animação que impressiona e muito mais pontos fortes do que fracos para um metroidvania novo.


A saga continua, com melhorias


No Blasphemous 2, você continua a saga, dessa vez com melhorias na movimentação, melhorias no gráfico, mais opções de arma, bosses ainda mais intensos e um alto fator rejogabilidade, desde a escolha de arma inicial, por onde começar a jornada, como explorar, progresso para fazer o 100% do mapa e dos coletáveis, progresso para alcançar todas as conquistas do jogo, entre outros detalhes.

Para terminar o jogo com 100% de progresso, eu demorei cerca de 30 horas e, apesar de não ter feito todas as conquistas, a estimativa para alcançar tal progresso está em cerca de 50-60 horas. Há a possibilidade de, assim como aconteceu no primeiro jogo da saga, de o jogo receber atualizações gratuitas com novos conteúdos, cenários e chefes, o que pode enriquecer ainda mais esse fator replay.


Blasphemous 2: cenários e trilha são destaques


Na parte artística, abordando um pouco mais, o detalhamento de cenário e animações, cenários ao fundo e, não menos importante, a trilha sonora também se colocam como destaques fortes nessa continuação.

Um ponto a se comentar sobre a gameplay é a grande curva de dificuldade no penúltimo chefe do jogo que, apesar de divertido, destoa em dificuldade do restante do jogo, que se vende como mais acessível para um público que não jogou o primeiro título, mas, ainda assim, tem os seus desafios para àqueles que se divertiram e queriam uma continuação.

Um exemplo muito claro da suavização de dificuldade que o Blasphemous 2 traz: no primeiro título, quedas em espinhos e abismos trazem morte instantânea; no segundo título, você apenas perde parte da sua vida e retorna do ponto onde caiu, sem falecer imediatamente.


Um título que se coloca como uma melhoria de seu jogo de origem, incrível de se jogar e de se assistir, portanto o que explica chamar a atenção nas transmissões e também engajar a audiência, que se questiona sobre a história do jogo, sobre esse lançamento atual e até mesmo o jogo que o precedeu, sobre os segredos, as interações com os personagens e o universo ao redor e, enfim, seja apenas para falar o quão bonito o jogo ficou.

A melhor parte é o quão bem otimizado esse jogo está, podendo ser bem aproveitado por qualquer pessoa que quiser experimentá-lo, seja um espectador, seja um streamer.

Texto originalmente publicado em Gamohol

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