Alguns comentários sobre os álbuns que mais gostei no ano
Final de ano se aproxima e é a hora ideal para fazer aquele balanço anual. Nesse post separei os álbuns que mais curti em 2024 e mais algumas menções honrosas
10. The Warning – Keep Me Fed
O quarto álbum da irmãs mexicanas é acelerado, objetivo e cheio de fúria, mas com produção refinada
09. RM – Right place, wrong person
Nunca liguei muito para BTS, ouvi algumas músicas, mas nunca fui cativada, mas os trabalhos solos de alguns integrantes são bem interessantes. Em 2022, J-Hope apareceu nessa lista com Jack In The Box, dessa vez é a vez de RM. O segundo álbum do líder e rapper boygroup sul-coreano combina introspecção e experimentação em uma mistura fluida de gêneros, que vai do hip-hop ao jazz, passando pelo R&B e resvalando até no punk, enquanto reflete sobre sentimentos de deslocamento e aceitação.
08. Sofia Freire – Ponta da Língua
Um agradecimento ao algoritmo do Youtube, que mandou esse. O terceiro álbum da artista pernambucana traz muitos sintetizadores, influências de música brega e Kate Bush em letras sobre frustrações e inseguranças, mas também sobre a necessidade de se reorganizar e reinventar
07. Ha Vay – Baby I’m The Wolf
Mais um agradecimento ao algoritmo do Youtube. O álbum de estreia da artista estadunidense, de ascendência chinesa, traz uma atmosfera mística em seu mix de alt-pop, Folk e Rock.
06. Kaeto – Intro
O primeiro álbum solo da artista escocesa é de fato uma bela introdução ao trabalho de Kaeto, um eletro-pop sombrio e enigmático.
Bônus: artes de álbuns que achei 😍
05. ATARASHII GAKKO! – AG! Calling
O girlgroup japonês sintetiza uma singular mistura de ritmos nesse álbum. AG! Calling combina hip-hop agressivo, funk, jazz, surf rock, disco e synth-pop em uma vibrante viagem.
04. The Last Dinner Party – Prelude to Ecstasy
Prelude to Ecstasy, o álbum de estreia de The Last Dinner Party, é pomposo e dramático, uma espécie de uma ópera glam-rock que mistura new wave, elementos clássicos e referências culturais.
070 Shake – Petrichor
Menções Honrosas
(em ordem alfabética)
Aespa – Amargeddon
Allie X – Girl With No Face
Akini Jing – Villain
Bat For Lashes – The Dream of Delphi
beabadoobee – This is how tomorrow moves
Blu DeTiger – All I Ever Wanted Is Everything
Camila Cabello – C, XOXO
Céu – Novela
Charli XCX – Brat
Chelsea Wolfe – She reaches out to she reaches out to she
Clairo – Charm
Clara Luciani – Mon Sang
Holiday Sidewinder – The Last Resort
Jack White – No Name
Kacey Musgraves – Deeper Well
Kali Uchis – Orquídeas
Kehlani – Crash
King Curious – Common Sense for the animal
Kylie Minogue – Tension II
Lauren Mayberry – Vicious Creature
Liniker – CAJU
Melly – Amaríssima
MFKIM – Otimista
MOTHICA – Kissing Death
Nathy Peluso – Grasa
Nessa Barrett – AFTERCARE
Nick Cave and the Bad Seeds – Wild God
Nilüfer Yanya – My Method Actor
Noga Erez – The Vandalist
Pearl Jam – Dark Matter
Pom Pom Squad – Mirror Starts Moving Without Me
Poppy – Negative Spaces
Saleka – Lady Raven
SLASH – Orgy of the damned
Sleater-Kinney – Little Rope
Sunday (1994) – Sunday (1994) [Deluxe]
Sofi Tukker – Bread
The Cure – Songs of a lost world
The Marias – Submarine
Tinashe – Quantum baby
Tom Dicillo – Shot Of Blue
03. Kendrick Lamar – GNX
Com produção de Jack Antonoff, o sexto álbum do rapper é mais facilmente palatável que o anterior, Mr. Morale & the Big Steppers, que considero superior. Em GNX, Lamar exala orgulho por suas raízes e confronta introspecção e a complexidade da fama, com a sagacidade de sempre.
02. Magdalena Bay – Imaginal Disk
Entre sintetizados e vocais etéreos, Imaginal Disk, de Magdalena Bay, duo formado por Mica Tenenbaum e Matthew Lewin, traz uma premissa de ficção científica que envolve um disco extraterrestre inserido na mente humana, criando uma jornada surreal da personagem True, em busca do que significa ser humano, que no final das contas também é uma jornada de autoconhecimento.
01. Kim Gordon – The Collective
Em The Collective, a lendária baixista do Sonic Youth, Kim Gordon explora temas como capitalismo decadente e masculinidade frágil, através de letras que alternam humor ácido e a brutalidade. O álbum é experimental e ousado, combinando Rock, Hip-Hop e trap
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