Review – Vingadores: Guerra Infinita

Avengers: Infinity War
Direção: Anthony e Joe Russo
Elenco: Robert Downey Jr., Josh Brolin, Chris Hemsworth, Benedict Cumberbatch, Zoe Saldana, Chris Evans, Mark Ruffalo, Scarlett Johansson, Elizabeth Olsen, Tom Holland, Chris Pratt e grande elenco.
EUA, 2018
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E finalmente Thanos veio.

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Well, comemorando dez anos de universo cinematográfico (você quer né DC?) o Marvel Studios entrega seu esperado épico. A batalha contra o inimigo que se anuncia desde as cenas pós-créditos do primeiro Vingadores lá de 2012. E não decepciona. Temos um evento cinematográfico que reúne todos os seus super-heróis tal como as mega sagas publicadas nos gibizinhos. Um filme mais sombrio do que as produções anteriores, mas nem por isso menos divertido.

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Thanos e seus asseclas estão a caça das esferas do dragão joias do infinito, visando a destruição do universo. Caberá ao Vingadores, Guardiões da Galáxia e afins deter os planos do titã louco. Embora tudo isso soe meio clichê, Guerra Infinita consegue surpreender. Thanos é a estrela do filme e um personagem bem construído. Os roteiristas se esforçaram bastante para deixa-lo crível e evitam o maniqueísmo esperado quando explanam o seu objetivo.

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Guerra Infinita também passa com sucesso a sensação de que os heróis dessa vez podem não conseguir salvar o nosso rabo. algo que, com certeza, vai causar desconforto no público acostumado as versões live-action de desenho animado do estúdio onde todos só faltavam terminar rindo como em final de um episódio dos Super Amigos. As piadinhas continuam presentes (algumas bem sacadas, outras desnecessárias), mas o clima de que agora a barra vai pesar predomina.

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Thanos é o destaque do filme, praticamente seu protagonista. Um ser poderoso, mas também frágil que precisa fazer escolhas. Os responsáveis pelos efeitos especiais da produções Marvel capricharam mais uma vez. Em momento algum Thanos me incomodou no filme ao contrário do Steppenwolf da Liga da Justiça. Se naquele filme é impossível reconhecer Ciaran Hinds nos gráficos malfeitos e na voz cheia de efeitos, em Guerra Infinita enxerguei Josh Brolin o tempo todo (numa bela performance, diga-se).

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Com tantos personagens, obviamente, alguns não vão ter tanto destaque quanto alguns, mas Guerra Infinita respeita tudo que já foi apresentado antes nos filmes solos de cada um. Ao contrário do que acontece na franquia dos X-Men pela Fox, nenhum personagem aparece descaracterizado aqui.

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Guerra Infinita é a primeira parte do chupa DC definitivo da Marvel (a segunda sai ano que vem), a representação máxima do triunfo de um projeto que começou em 2008 com um desacreditado Homem de Ferro. Hoje todo mundo quer um universo compartilhado, mas antes…

Ainda lembro que a Warner só anunciou o DCEU bem depois do sucesso do primeiro Vingadores, hehehe. Poizé.

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Inicio de uma conclusão de dez anos de aventuras e de um recomeço, Guerra Infinita não decepciona. O final do longa é corajoso, capaz de causar um desconforto em quem não está familiarizado com os gibizinhos ou não tem ideia dos próximos lançamentos do estúdio. Acredito que o próximo filme possa ser ainda mais arrebatador devido as despedidas de alguns atores que deve acontecer.

Torcemos.

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