Saiba como a popularidade do evento movimenta a economia e impacta diferentes setores
O Brasil é reconhecido mundialmente pelo carisma do seu povo, pelo gingado contagiante e pela riqueza musical que atravessa gerações. Essa combinação única cria um cenário cultural vibrante, onde a celebração da vida está sempre acompanhada por ritmos marcantes, sorrisos abertos e uma energia que só se encontra por aqui.
Talvez por isso, ao longo de todo o ano e em cada canto do país, florescem festivais que encantam e reúnem multidões cada vez maiores. Esses eventos celebram a diversidade cultural brasileira e transformam cidades em palcos de festa, música e encontros inesquecíveis.
O Rock in Rio, realizado desde 1985 na cidade maravilhosa, amplia cada vez mais o público e é o festival mais buscado na internet no Brasil, segundo dados da agência Conversion.
Só no último ano, o RiR contabilizou 248 mil buscas em todo o país. São pelo menos 200 mil pesquisas a mais do que o segundo colocado, o Lollapalooza (47 mil), realizado em São Paulo.
Na terceira posição, também está um festival realizado na capital paulista: o The Town. Do mesmo criador do RiR, ele foi alvo de 33 mil pesquisas.
A seguir, o Universo Paralello, na Bahia, atraiu 7,2 mil usuários; o Coala Festival, também em São Paulo, 5,5 mil; e, por fim, o Villa Mix, em Goiás, foi buscado 3 mil vezes.
Essa demanda pelos festivais tem impactos positivos na economia do país, diretamente ligados à popularidade de cada um.
Impacto da popularidade na economia
A grandiosidade do Rock in Rio é explicada pela tradição e pela variedade de estilos musicais e de artistas: se apresentam bandas de rock, pop, DJs, MCs, artistas brasileiros e de fora.
Só a edição de 2024 do tradicional evento carioca gerou R$ 2,6 bilhões para a economia do estado do Rio de Janeiro.
O evento que faz a alegria não só dos cariocas, mas de todos os brasileiros e até estrangeiros, também aquece o setor hoteleiro: no último ano, 95% dos hotéis do Rio foram ocupados na época do festival.
O grande número de pessoas nas cidades-sede dos shows significa mais clientes para os restaurantes, bares, shoppings e todo tipo de comércio e serviço existentes.
A realização de eventos deste porte também movimenta o setor de viagens rodoviárias e aéreas. O movimento na rodoviária do Rio durante a última edição do RiR foi 40% maior do que o normal, com cerca de 226 mil embarques e desembarques.
O aeroporto do Galeão também ficou mais movimentado: foram necessários 380 voos extras para transportar os quase 50 mil passageiros que viajaram para o evento.
Não é só o carioca que faz o dinheiro circular
Em São Paulo, os turistas que frequentam festivais costumam gastar, em média, R$ 3,5 mil na cidade, de acordo com dados do Observatório de Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo sobre o Lollapalooza de 2023.
Além de impactarem a economia formal, os festivais também geram renda para os trabalhadores informais, como os ambulantes, e para aqueles contratados temporariamente para atuar na infraestrutura e na segurança dos eventos.

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