Domingo passado assisti o primeiro episódio de Ultraman Orb (2016) que acabou de ser adicionado no catálogo on demand do serviço de streaming grátis Pluto TV. Gostei bastante e verei os próximos episódios. Tem aquele CG que não impressiona muito, mas as boas e velhas maquetes ainda marcam presença e a fantasia do primeiro monstro é bacanuda. Curti que os ajudantes do herói fogem bastante do padrão das séries ultras que vi até agora (não foram muitas, confesso) e rola até o que parece ser uma homenagem ao Superman de 1978 com o protagonista salvando a mocinha do perigo em pleno ar. Cheguei a assistir alguns episódios do mais recente Ultraman Z no canal oficial da Tsuburaya no You Tube, mas não rolou de cara a mesma simpatia que senti com Orb agora. Única coisa que atrapalhou um pouco foi a falta de sincronia das legendas na segunda metade do episódio. Espero que consertem e não se repita nos demais.
Ainda na Pluto TV, descobri que tem Street Fighter II-V ali. Para quem não lembra é aquele anime que teve seus 29 episódios exibidos a exaustão pelo SBT nos anos 90. Muita gente reclamava na época que o Ryu demorava para lançar seus hadoukens e coisa e tal. Eu adorava. Para minha surpresa, está devidamente legendado e com o áudio original. Tentei rever na Netflix tempos atrás, mas só tinha a dublagem brasileira. Não que ela seja ruim, pelo contrário é ótima, mas já tinha visto assim na TV. Enfim, revi e continuo achando muito bom. Street Fighter II-V tem uma narrativa cinematográfica que acho simplesmente sensacional e consegue desenvolver personagens de videogame! Suas adaptações cinematográficas nunca chegaram perto disso. Street Fighter II-V ainda foge daqueles clichês de luta de poderzinho. A porradaria com ossos quebrados se faz presente aproximando-o de um autêntico filme de Hong Kong. É uma pena que foi tão curto. Gostaria de ter visto mais de personagens como Sagat, Dhalsim e Cammy.
Gosto bem do primeiro filme da Lara Croft estrelado pela Angelina Jolie (o segundo também acho bacana). Revi no domingo a tarde depois do almoço e continua me divertindo, farofada boa mesmo com trilha bacana do Graeme Revell, tem Nine Inch Nails, U2… Angelina é a Lara Croft. Difícil imaginar alguém melhor para o papel (o flop recente do reboot não me deixa mentir). Ela é uma mulher linda e poderosa, que arrebenta com o playboy metido a besta interpretado pelo Ian Glein, que mais tarde iria encarar a igualmente fantástica Milla Jovovich na franquia Resident Evil. Na época que saiu o reboot, muitos atacaram esse filme dizendo que ele sexualizava Lara e blá blá blá. Discordo, a câmera respeita Angelina, que é naturalmente sensual, o tempo todo. Não existe aqui nenhum momento constrangedor como aquele em que Arlequina dar uma abaixadinha em Esquadrão Suicida para apreciação da bundinha da Margot Robbie. Tem até um momento divertido onde pensamos que vamos ver Lara tomando uma ducha novamente e o que vem é o Daniel Craig pré 007 nu com a mão no bolso. Lara também foge do arquétipo heroína durona mas tonta, que era sensação na época com As Panteras do McG. Lara Croft é meu exemplo favorito de filme realmente divertido com uma heroína badass. E dura menos de duas horas ao contrário de filmes de heroínas sionistas que não conseguem ser tão maravilhosas quanto a Angie. Na Netflix até 31 de maio.
Para encerrar, o video de I Hate Running da belíssima blondie Kate Hollowell, que atende pelo codinome de Number One Popstar. De nada.